O "lado escuro da lua" vem do sentimento de tribo herdado do inconsciente coletivo, desde os maias, os astecas por exemplo, até chegar na idade moderna, isto é, uma subcultura reconhecida na década dos anos 90, de onde parte da sua obscuridade ficava no emo(cional) do indivíduo. Existem ainda hoje, termos como "moon child" que traz consigo a imagem do gótico. Muitas pessoas que não se encaixam bem aos padrões impostos, na maioria das vezes passa por uma fase o qual expressa seu desprezo pela sociedade, seja de forma inconsciente ou consciente com muita ênfase no lado externo.
Para alguns, também chegam a ser reconhecidos como o perfil de "old soul" (uma "velha alma"); o termo em questão se refere a jovens cuja maturidade é acima da sua idade, aqui interiormente falando, devido a seu interesse se basear em coisas muito longe de artificiais e mais substânciais. Os filmes dos anos 90, também trazem muito desse perfil, que na maioria das vezes está associado a rebeldia e o anarquismo. Enquanto que em sua essência verdadeira, estão procurando seu lugar no mundo, e ainda não encontraram, por isso tem um efeito visual egóico e chamativo, estão ligados ao seu emocional fragilizado, e se alimentando do que possa trazer um conforto efêmero ao ego, nesta fase estão apenas tentando compor seu "eu". Interiormente se sentem invisíveis e não reconhecidos, pouco familiar aos costumes de sua época, contemplando o lado antigo da história humana.
Qualquer "outsider" terá passado alguma vez na vida por um momento onde a subcultura é uma forte influência, e terá aderido alguma dessas metamorfoses ambulantes, ou seus costumes ou um pouco de sua linguagem, com o gosto forte de alimentar o seu interior. Toda metaformose se transforma, assim como as leis da natureza, e o processamento espiritual passa por outro aspecto menos chamativo e mais proporcional.