segunda-feira, 23 de agosto de 2021

O guerreiro ideal


       (O guerreiro ideal - Michelangelo) 

Como não encontrar com a mesmice no dia a dia? Ora, se toda vez bate a porta, projeto de um outro projeto, cópia de outra cópia. 
Valorizamos o que desejamos ver e não o que desejamos aprender, pois cabe seguir a vida levando receitas mal concebidas do real. Mas eis que o sentido da palavra "cultura", por si, quer dizer; o cultivo, o cultuar.
Hoje vivemos mais da propaganda, do que o que realmente é ou deveria importar.

          "Portugal - Trabalhador do Minho"

Ao cavar com profundidade na solitude do seu próprio interior, se descobre uma visão mais profunda da realidade, mais clara. Pois traz consigo novas experiências. Sob formas e aspectos da qual povos antigos, reconheciam inclusive em sonhos.

                   (Coração da Terra)

(Ilustrei esses desenhos com nenhuma pretenção, a criatividade se dá por um contato maiormente inconscientemente)

Aqui citarei o psíquiatra austríaco Carl Jung que dedicou sua vida aos estudos dos fenômenos psíquicos. 

 ( A visão dos quatro animais simbólicos)

Em seus estudos Jung faz uma análise profunda, sobre o que denomina de "arquétipos" - figuras mitológicas, seres híbridos, personagens ficcionais, entre diversos outros tipos. As figuras arquetípicas são a nossa base mental de associações e assimilações do mundo psíquico com a realidade. Portanto, são a ligação central do "ego" (o seu "eu") - a maneira do homem ser formado em sua personalidade, com suas crenças, mitos, desejos e aspirações. 

Para exemplificar, citarei o arquétipo do guerreiro. O personagem da coragem, que incorpora nossas virtudes, sendo em variantes; o desbravador, o entusiasta, o aventureiro, o explorador, o descobridor, o conquistador, etc. Este personagem que levemente foi sendo ocultado de nosso horizonte, silenciado por outras entradas desmedidas. 

Este personagem de muitas características, serve para nos lembrar dos compromissos, da responsabilidade, da vitória do ato heróico, do suor da conquista, do triunfo sobre o mal. Bem se nota que também o "mal" foi extirpado de cena. Como que sem inimigos, o ser pensante não busca a luta, pois não parece existir o mal. 
Cabe ao bom guerreiro se capacitar das armaduras de ferro espirituais, contra quem não se vê a olho nú, mas se sente no coração do homem bom.
Como diz o sábio ancentral japonês; "A força de um homem não está na coragem de atacar, mas na capacidade de resistir aos ataques." E Sun Tzu que dizia que o bom general conhece a si próprio e o seu inimigo, pois mais vale conhecer seu terreno, e respeitar os limites do tempo.


A importância da Pintura

Para quem pinta Reorganiza sua convicção, separa o que é material do que é espiritual, te ajuda psicologicamente se sentir dentr...