Estruturação psíquica feminina

Os arquétipos regem nosso psiquismo, formados por imagens das quais associamos e formamos nossa realidade. Essas figuras arquetípicas são importantes na influência do comportamento humano, hoje maiormente utilizado pela mídia e marketing, mas independentemente disso, os símbolos estão presentes deste o início da história da humanidade.

 Não são apenas registros, desenhos ou esboços.

Na formação da mulher, portanto, estão presentes a figura da mãe, incluindo também os conteúdos inconscientes herdados desde o período greco-romano, desde o modo ritualístico das antigas civilizações, passado de gerações em gerações, toda época remonta a mesma situação.

Há uma balança, para o qual, são destinados as distinções entre homem e mulher, tais como os orientais observam.

A estruturação do feminino, além da figura da mãe, enquanto educação, tem herdado a figura da princesa, em uma possibilidade que permite imaginar a seguinte situação; ter bons predicados, saber esperar, isto é, a qualidade das virtudes, se manter protegida, a procura não de qualquer indivíduo, mas daquele cuja coragem permite a vitória, tal como contado nos contos infantis.

Enquanto que a figura híbrida sob a forma de ninfa, fada, sereia, metade mulher, metade animal como observavam os greco-romanos, tem relação com a identificação da natureza sexual e instintiva maternal do feminino. Tal como materializada nos filmes, peças teatrais, pinturas e músicas. Neste vídeo, bem representado no filme "Cantando na chuva", onde Gene Kelly vestido de preto contrasta com a forma branca do feminino, entra em contato com a forma psíquica feminina, como se participasse de um sonho, pois o inconsciente, é a relação do sonho e ideal.

Na cultura greco-romana, era comum tornar este ideal com mais ênfase, já tratando a forma como semideuses e semideusas. Estas figuras semidivinas, ainda são utilizadas e passam a ser incorporadas não apenas em videoclipes do momento mas é parte da vida prática, em campanhas publicitárias ou como estratégia de tornar grande a figura do feminino, este portanto, não é o seu melhor uso. Mas podemos entender o desenvolvimento da natureza da mulher, e o quão fundamental, é a existência e permanência desses arquétipos no inconsciente individual.

Nesta cena, Cyd Charisse idealiza seus sonhos femininos